Machismo ou 'tradição inofensiva': por que mulheres ainda mudam de sobrenome ao casar?

O reencontro feliz, contudo, marcou o início de um sofrimento. Mas o padrasto acabou descobrindo. Ninguém desconfiava. Ali resolvi contar. Foi na casa de uma das tias que Carla conheceu seu futuro marido, aos 14 anos.

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Casamento infantil: as meninas não podem ser deixadas para trás

Com o propósito de proteger a parentela constituída pelo casamento, o Código Civil de omitiu-se em regular as respondência extramatrimoniais. A partilha do patrimônio considerava o esforço comum para adquiri-lo. Dessa forma, lentamente os direitos dos companheiros foram sendo reconhecidos pelos Tribunais. Assim leciona o seu art. Com isso, alargou-se o conceito de família, que passou a albergar outros relacionamentos além-mundo dos constituídos pelo laço do casório. Também Jacques de Camargo Penteado posiciona-se dessa forma: Casamento é casamento. A segunda, o ideal da boa parentela — como se ter o próprio nome do parceiro simbolizasse compromisso e unisse o casal e filhos em virtual como uma coisa só. Esses elementos, diz Duncan, passaram a trabalhar parte do pacote de casamento quimera para muitos casais.

Serviços Personalizados

Um exemplo, infelizmente, da vivência de violações que meninas e mulheres passam todos os dias. O casamento infantil é um fenômeno global, de acordo com Girls Not Bridesestima-se que todos os anos, 12 milhões de meninas ne casam antes de 18 anos, isso significa dizer que 1 em cada 5 meninas se casa antes dos 18 anos. Evocam dor, sofrimento, mas ao mesmo tempo produzem a incapacidade de identificar o fenômeno na América Latina. Por isso precisamos, ainda, de muitos esforços adicionais para enfrentar o problema na América Latina e, especificamente, no Brasil.

Tradições patriarcais

A segunda, o ideal da boa parentela — como se ter o próprio nome do parceiro simbolizasse compromisso e unisse o casal e filhos em potencial como uma coisa só. Esses elementos, diz Duncan, passaram a trabalhar parte do pacote de casamento quimera para muitos casais. Até mesmo algumas das que inicialmente se recusaram a adotar o sobrenome do marido mudaram sua identidade após o parto. Ela acreditava que isso pudesse evitar também problemas administrativos, por exemplo, ao viajar para o exterior com o pequeno. Desprezo ao feminismo? Mas elas abriram esse precedente no início, dizendo: 'Você é mais importante do que eu, você vem primeiro e eu em segundo', argumenta.

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